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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Benefícios das Amendoas

Está provado que incluir amêndoa na dieta acentua a redução de peso. E tem mais: ela é rica em proteína, fibra, cálcio, ferro e gordura do bem, que protege o coração. Delicie-se sem culpa!

fonte: Revista Boa

Se as amêndoas, castanhas e nozes passam longe do seu cardápio por conta das calorias, você não sabe o que está perdendo. Essas delícias fazem parte do seleto grupo das frutas oleaginosas, que, além de carregarem muitos nutrientes, podem ser excelentes parceiras na hora de emagrecer. Estudos indicam que, quando aliadas a uma dieta, essas castanhas auxiliam na perda de peso, pois são ricas em gorduras monoinsaturadas, responsáveis por manter o nível de açúcar no sangue estável e ativar o metabolismo da queima de gorduras. O mais recente deles, publicado na revista norte-americana International Journal of Obesity, comparou os efeitos de uma dieta para emagrecer enriquecida com amêndoa a uma mais tradicional, suplementada com carboidratos complexos. O grupo que comeu amêndoa não só obteve mais sucesso na redução do peso e do total de gordura corporal como também teve mais facilidade em manter a perda de peso durante o tempo estudado.
Nova arma da dieta
Lançar mão das gorduras do bem para emagrecer é um recurso cada vez mais defendido por especialistas no mundo todo. O treinador físico Jorge Cruise, autor do best seller norte-americano Boa Forma em 8 Minutos pela Manhã (editora Frente), defende que, por equilibrar o nível de insulina liberada pelo pâncreas, essas gorduras ajudam a converter os estoques de gordura corporal em energia. Além disso, os especialistas são unânimes ao classificá-las como ótimas moderadoras de apetite. “Ao comer cinco ou seis nozes antes da refeição, você se sente saciado mais rápido e por mais tempo”, escreve o médico norte-americano Michael Roizen, autor dos best sellers Idade Verdadeira e A Dieta da Idade Verdadeira (Editora Campus).
Supersaudável
E não é só isso. A família das castanhas é muito rica em nutrientes. Na lista de seus componentes benéficos entram fibras, proteína, cálcio, ferro, potássio, zinco, selênio, vitamina E, ácido fólico, entre outros. A castanha-do-pará, por exemplo, já ficou famosa por seu alto teor de selênio, mineral que atua no equilíbrio da tiróide (evitando oscilações de peso), previne tumores, fortalece o sistema imunológico e protege contra a ação dos radicais livres. “Uma castanha-do-pará por dia supre todas as necessidades de selênio do organismo”, garante Vanessa Coutinho, coordenadora da pós-graduação em nutrição esportiva e clínica da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro (RJ).
Já amendoim, amêndoa e pistache são boas fontes de proteína e não devem faltar na alimentação de quem não come carne. O zinco, presente especialmente na castanha-do-pará e de caju, tem papel fundamental na produção de glóbulos brancos; magnésio, encontrado na maioria dessas castanhas, ajuda a controlar a pressão e a reduzir sintomas da tensão pré-menstrual; sem falar no potássio, que dá uma mãozinha ao desenvolvimento dos músculos. As gorduras monoinsaturadas presentes nesses alimentos também são uma vantagem e tanto. Elas reduzem o nível de colesterol ruim e aumentam o HDL, o colesterol do bem, responsável por limpar as artérias. Por isso, elas são armas poderosas para afastar as doenças cardíacas. Uma pesquisa norte-americana revelou que duas colheres de sopa de nozes por dia é capaz de reduzir em 13% o nível total de colesterol. “Cada 1% do colesterol reduzido significa 2% a menos de risco de doenças cardiovasculares”, diz Liliana Bricarelo, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo. Mas não se esqueça de que, mesmo sendo do bem, essas gorduras carregam muitas calorias. Um pacotinho de 100 gramas de amendoim ou castanha de caju, por exemplo, vale o mesmo que um Big Mac. Nem é preciso dizer que, consumidas em exagero, acabam como estoque de gordura. Por isso, o recomendado é comer as castanhas no lugar de outro alimento, não apenas adicioná-las à dieta.

Para quem quer usufruir dos benefícios das oleaginosas e ainda perder peso, a amêndoa é mesmo a melhor opção. Além de ser rica em nutrientes, 12 unidades têm menos de 100 calorias. O ideal é consumir essa porção ao longo do dia (quatro unidades no lanche da manhã, quatro no lanche da tarde e quatro antes de dormir, por exemplo). Já a macadâmia é a menos indicada: uma dúzia tem 200 calorias. E cuidado com o amendoim: mal armazenado, pode conter uma toxina cancerígena. Qualquer que seja a sua escolha, o melhor é consumir as oleaginosas cruas. Se não gostar, uma boa alternativa é torrá-las em casa, pois o calor do forno não é suficiente para tirar os benefícios dos nutrientes nelas contidos. Para preservá-las, conserve em lugar seco e afastadas da luz. Se forem industrializadas, confira no rótulo se contêm gordura vegetal hidrogenada e evite os grãos muito salgados, que favorecem a retenção de líquidos. Bom apetite!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Alimentos X Tristeza

Apesar de não haver um consenso entre os especialistas, o fato é que vários trabalhos científicos têm apontado o poder de certos alimentos para espantar a tristeza, combater a depressão e a ansiedade e ainda melhorar o humor. Alguns destes alimentos ajudam a melhorar o humor e até a combater a depressão porque estimulam a produção e a liberação de neurotransmissores, substâncias que transmitem impulsos nervosos ao cérebro e são responsáveis pelas sensações de bem-estar e prazer. A produção e a liberação desses neurotransmissores podem ser comprometidas por alguns fatores como distúrbios fisiológicos e deficiências nutricionais.

Os três principais neurotransmissores relacionados com o humor são a serotonina, a dopamina e a noradrenalina. A serotonina, responsável pela sensação de bem-estar, proporciona ação sedativa e calmante. Já a dopamina e a noradrenalina proporcionam energia e disposição. A produção de serotonina é dependente da ingestão de alimentos fontes de triptofano - aminoácido precursor da serotonina - e de carboidratos. Já a dopamina e a noradrenalina são produzidas com o auxílio da tirosina, outro aminoácido importante na nossa alimentação. Vitaminas do complexo B e alguns minerais também estão envolvidos na modulação do humor.

Pratos de “bom humor”

Nossos níveis cerebrais dependem da ingestão de alimentos ricos em triptofano e de carboidratos. O triptofano, uma vez no cérebro, aumenta a produção do neurotransmissor.

Dietas ricas em carboidratos podem ser utilizadas como coadjuvantes no tratamento de melhora do humor. Isso ocorre principalmente em pacientes que durante o episódio depressivo perderam peso consideravelmente. Mas, mesmo com a relação entre carboidratos e humor comprovada, o consumo dos alimentos deve ser equilibrado e orientado por um profissional de Nutrição, para evitar o ganho de peso excessivo.

Quando falamos em carboidratos, devemos ter cuidado com o consumo excessivo de doces, que a princípio pode favorecer uma melhora de humor, e depois, agravar um quadro de tristeza. Quando comemos açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta rapidamente e, com isso, o pâncreas produz mais insulina do que o normal. Em excesso, a insulina acaba retirando mais açúcar do sangue do que deveria - provocando assim, hipoglicemia, que reduz a tolerância do organismo aos fatores que geram estresse. Uma alimentação pobre em nutrientes e cheia de açúcar, a longo prazo, tende a deixar a pessoa deprimida e cansada, pois o organismo se desgasta para metabolizar os alimentos e não tem a reposição dos nutrientes, que são o seu combustível.

Assim como o triptofano e os carboidratos, outros nutrientes também contribuem para manter o pique. Um deles é a vitamina B6, encontrada em boas doses nos cereais integrais, na semente de gergelim, na banana e no atum. Ela é integrante de uma enzima importante, que participa da produção dos neurotransmissores norepinefrina e serotonina e, conseqüentemente, ajuda a melhorar o humor.

Bom humor também precisa de uma ingestão adequada de selênio. Não podemos deixar faltar castanhas, nozes, amêndoas, trigo integral e peixes. Para se ter uma idéia, uma castanha-do-pará fornece 100 microgramas de selênio. A recomendação diária é de 55 por dia.

O folato ou ácido fólico também é uma potente vitamina antidepressiva. Encontrado no espinafre, no feijão branco, na laranja, no aspargo, na maçã e na soja. Sua deficiência no organismo tem sido associada à depressão em diversos estudos científicos. De uma maneira geral, podemos dizer que para manter o alto astral é importante seguir uma dieta equilibrada, rica em carboidratos, proteínas, alimentos fonte de triptofano e tirosina, vitaminas e minerais. Não podem faltar cereias integrais, leguminosas (grão de bico, ervilhas e feijões), oleaginosas, carnes magras, peixes, ovos, leite, queijos magros, tofu, frutas e legumes. A ingestão adequada destes nutrientes nos garante níveis adequados de neurotransmissores no organismo, proporcionando o controle do humor.

Não existem alimentos ou nutrientes milagrosos, que alteram o nosso humor, sozinhos. Existe, sim, um conjunto de nutrientes e a opção de seguirmos um plano nutricional apropriado para favorecer o bom humor. Vale ressaltar também que muitas situações fisiológicas podem complicar a liberação e a produção dos neurotransmissores, mesmo quando o indivíduo segue uma alimentação adequada.

Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/materias/alimentacao/Alimentos+para+afastar+a+tristeza.mv

Acelere seu metabolismo e queime gorduras 24hs por dia!

fonte: www.corpoperfeito.com.br

Muitas pessoas comentam que têm um metabolismo muito lento e por isso não conseguem emagrecer. Por mais que façam variados tipos de dieta da moda, não conseguem emagrecer, pois não conhecem o funcionamento do metabolismo humano.
O que a maioria das pessoas desconhece é que podemos acelerar o metabolismo, o que é fundamental para perder a gordura acumulada. Antes de entendermos as maneiras de acelerar o metabolismo, aprenda alguns princípios básicos.
O que é Metabolismo?
Existem muitas abordagens científicas para explicar isso. Porém a melhor abordagem é aquela acessível ao maior número de pessoas possível, que podem entender essa definição a partir de uma linguagem clara e objetiva: metabolismo é a taxa com que o seu corpo queima calorias para se manter vivo.
O seu corpo queima calorias 24hs por dia, todos os dias, não importando se você malha ou não. Lembre-se que o seu corpo precisa de energia o tempo todo, mesmo quando você está dormindo e é por isso que deixar de fazer refeições é com certeza a pior coisa que você pode fazer se o seu objetivo é perder peso através da queima de gorduras.
O que afeta o metabolismo?
Muitas pessoas acham que fatores como níveis de atividade física, tireóide e idade têm grande impacto no seu metabolismo. Esses fatores realmente afetam o seu metabolismo, mas não tanto assim.
O que mais afeta o metabolismo é o tecido muscular. Quanto mais músculos você tiver, mais calorias você vai queimar, independente do do seu nível de atividade, da sua idade, etc. Os músculos são tecidos vivos e estão lá para trabalhar para você, queimando calorias 24hs por dia - todos os dias.
Aqui estão 8 fatores que afetam o metabolismo, em ordem de importância:
(1) Tecido muscular: São fundamentais por causa de todos os fatores citados acima.
(2) Frequência das refeições: Quanto mais tempo você dá entre as refeições, mais o seu metabolismo diminui para conservar energia.
(3) Nível de atividade: É importante, mas não faz nenhuma diferença se você não compatibiliza a sua alimentação com o seu gasto calórico.
(4) Escolha dos alimentos: Por exemplo, as dietas baixas demais em gordura tendem a resultar em baixa produção hormonal o que leva à diminuição do metabolismo.
(5) Hidratação: Mais de 70% das funções do corpo acontecem na presença de água. A falta de água faz com que o seu metabolismo pise no freio.
(6) Genética: Algumas pessoas têm um metabolismo naturalmente mais acelerado do que outras. Você não pode mudar a genética, mas podeestimular a aceleração do seu metabolismo.
(7) Produção e função dos hormônios: É muito pouco provável que você tenha uma tireóide "preguiçosa". Antes de culpá-la, primeiro estabilize o nível de açúcar no sangue (taxa de glicose) e comece progressivamente a praticar exercícios 2-3 vezes por semana.
(8) Estresse: O estresse também pode diminuir o seu metabolismo por colocar o seu organismo em estado de tensão. Além disso, muitas pessoas tendem a comer mais quando estão estressadas.
Porque o metabolismo diminui?
Pesquisas indicam que o metabolismo não diminui significativamente de acordo com a idade e sim de acordo com a falta de músculos. E você não perde músculos de uma hora para outra só por ficar mais velho, e sim por causa da falta de uma atividade física que cause um estresse positivo nos músculos fazendo com que eles se mantenham ou se desenvolvam.
Essas são as 2 maiores causas que fazem com que o seu metabolismo diminua:
1. Perda de tecido muscular
2. Diminuição do nível de atividade à medida que se fica mais velho
Você pode perder tecido muscular devido à falta de atividade física específica para esse fim (musculação) ou por não fazer uma alimentação adequada e disciplinada. Quando você pula refeições ficando muito tempo sem comer, o seu corpo vai obter a energia que precisa consumindo o seu próprio tecido muscular (catabolismo).
Logo:
MENOS MÚSCULOS >> METABOLISMO MAIS LENTO >> MAIOR ACÚMULO DE GORDURA
Ao mesmo tempo que ingerir alimentos de baixo teor calórico o dia inteiro não é eficaz para o emagrecimento. No início da sua "dieta das folhas" o seu organismo vai normalmente estar com um metabolismo mais alto.
Isso vai ser ótimo porque você vai perder peso durante os primeiros dias e pensar que está no caminho certo. Só que com o passar do tempo o seu metabolismo vai diminuindo, e essa dieta passa a não surtir mais efeito.
Você fica cansado de comer folhas e volta a comer normalmente o que comia antes. Você acaba engordando tudo de novo. Isso vale para qualquer dieta, seja ela dos sucos, do abacaxi, da melancia, e de qualquer outra dessas "dietas da moda".
A melhor solução para emagrecer é aumentar o seu metabolismo e se livrar do excesso de gordura. Não dê ouvidos aos pessimistas que sempre colocam a perda de gordura como uma coisa difícil e inacessível.
Passo 1 - Parar de acumular gorduras novas
Não faz sentido iniciar um programa de exercícios sem que você primeiro passe por uma mudança nos seus hábitos alimentares e pare de ficar acumulando gorduras novas no final do dia.
Não se engorda devido à falta de exercícios. A pessoa engorda porque abastece o corpo com mais calorias do que ele precisa num determinado momento. Então a solução deve partir da mudança dos hábitos alimentares.
Não é necessário fazer uma dieta super rígida. É possível comer o que gosta se você ingerir apenas a quantidade da qual o corpo precisa. Comer além do que o necessário é que faz com que o corpo acumule gordura.
Para queimar gordura é necessário parar de acumular novas gorduras. Como já foi discutido, basta ajustar a sua alimentação ao seu nível de atividade. Isso significa pequenas e balanceadas refeições a cada 2-3 horas e a quantidade de calorias em cada refeição vai depender do seu nível de atividade.
Passo 2 - Ataque a gordura existente
Isso requer uma combinação de fatores que consiste em:
  1. Estabilização dos seus níveis de glicose no sangue
  2. Prática gradual de exercícios aeróbicos e exercícios de força (anaeróbicos).
Existem carboidratos que devem ser consumidos sempre, e outros que só devem ser consumidos de forma restrita.
Os que devem ser consumidos sempre são aqueles de baixo índice glicêmico (mantém estáveis os níveis de insulina, evitando a oscilação da glicose no sangue e afastando a fome por mais tempo). Esses são exemplos de alimentos que devem ser consumidos sempre, pois são ricos em fibras e levam mais tempo para serem digeridos, acelerando assim o metabolismo: grãos integrais, legumes, frutas e verduras.
Evite consumir com frequência alimentos de alto valor glicêmico, tais como arroz branco, doce, açúcar, biscoito e bolo. No processo de refino, as fibras são retiradas e dão lugar ao açúcar e aditivos, que retardam o metabolismo. Esses alimentos são digeridos rapidamente. Essa rapidez engana o cérebro, que sinaliza com mais fome em pouquíssimo tempo.
Com relação aos exercícios, é muito importante a prática tanto de exercício aeróbicos como exercícios anaeróbicos (musculação) pelos motivos que já colocamos aqui. A musculação é fundamental para manter e desenvolver a musculatura, que é o mais importante para quem quer acelerar o metabolismo e promover a perda de gordura.
Os exercícios aeróbicos são importantes também por gastarem calorias. Lembre-se que 30 minutos de corrida na esteira consomem aproximadamente 300 calorias. No final das contas isso é muito importante no resultado do seu balanço calórico diário.

Triptofano


O triptofano (ou triptófano em Portugal) é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos. É um aminoácido aromático essencial para a nutrição humana. Ele é um dos vinte aminoácidos no código genético (códon UGG). Apenas o L-estereoisômero aparece na proteína mamália.
O triptofano vem antes da serotonina e é representado pela letra "W". Estudos indicam também que o triptofano é a substância responsável pela promoção da sensação do bem-estar. O triptofano absorve luz ultravioleta.

Nutrição

O que o triptofano pode fazer por si

  • Induz o sono de forma natural.
  • Reduz a sensibilidade à dor.
  • Atua como um antidepressivo natural.
  • Alivia as enxaquecas.
  • Contribui para reduzir a ansiedade e a tensão.
  • Ajuda a aliviar alguns sintomas dos distúrbios bioquímicos relacionados com a ingestão de álcool e no controle do alcoolismo.

Melhores fontes naturais


fonte: pt.wikipedia.org

Serotonina

O transtorno afetivo mais típico é a Depressão com todo seu quadro clínico conhecido mas, apesar disso, talvez não seja o problema afetivo mais freqüente. São vários os fatores que contribuem para a etiologia da depressão emocional e, entre eles, destaca-se cada vez mais a importância da bioquímica cerebral. Os quadros ansiosos, do tipo Pânico, Fobias, Somatizações ou a mesma Ansiedade Generalizada são os problemas afetivos mais freqüentes, pois, também esses estados têm como base psíquica as alterações da Afetividade.
Os antidepressivos são drogas que aumentam o tônus psíquico melhorando o humor e, conseqüentemente, melhorando a psicomotricidade de maneira global. Acredita-se que o efeito antidepressivo se dê às custas de um aumento da disponibilidade de neurotransmissores no SNC, notadamente da serotonina (5-HT), da noradrenalina ou norepinefrima (NE) e da dopamina (DA). Ao bloquearem receptores 5HT2 (da serotonina) os antidepressivos também funcionam como antienxaqueca.
O local de ação dos antidepressivos, principalmente os tricíclicos, é no Sistema Límbico aumentando a NE e a 5HT na fenda sináptica. Este aumento da disponibilidade dos neurotransmissores na fenda sináptica é conseguido através da inibição na recaptação destas aminas pelos receptores pré-sinápticos.
Parece haver também, com o uso prolongado dos ADT, uma diminuição do número de receptores pré-sinápticos do tipo Alfa-2, cuja estimulação do tipo feedback inibiria a liberação de NE. Desta forma, quanto menor o número destes receptores, menor seria sua estimulação e, conseqüentemente, mais NE seria liberada na fenda. Portanto, dois mecanismos relacionados à recaptação; um inibindo diretamente a recaptação e outro diminuindo o número dos receptores. Importa, em relação à farmacocinética dos ADT, o conhecimento do período de latência para a obtenção dos resultados terapêuticos.
O aumento de neurotransmissores na fenda sináptica se dá através do bloqueio da recaptação da NE e da 5HT no neurônio pré-sináptico ou ainda, através da inibição da Monoaminaoxidase (MAO) que é a enzima responsável pela inativação destes neurotransmissores.
Será, portanto, nos sistemas noradrenérgico o serotoninérgico do Sistema Límbico o local de ação das drogas antidepressivas empregadas na terapia dos transtornos da afetividade.
A Serotonina é uma substância chamada de neurotransmissor existe naturalmente em nosso cérebro e, como tal, serve para conduzir a transmissão de uma célula nervosa (neurônio) para outra. Quimicamente a serotonina ou 5-hidroxitriptamina (5-HT) é uma indolamina, produto da transformação do aminoácido L-Triptofano.
O Triptofano, conhecido também como 5-HTP (5-hidroxitriptofano), é um nutriente encontrado em alimentos ricos em proteínas, como carne, peixe, peru e laticínios. Sua importância na psiquiatria deve-se ao fato de ser o precursor direto da serotonina, por sua vez, é também chamada de 5-hidroxitriptamina (5-HT), que atua no cérebro ajudando a melhorar o humor, evitando a depressão, a ansiedade e a insônia.
Atualmente a Serotonina está intimamente relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afetivos e a maioria dos medicamentos antidepressivos agem produzindo um aumento da disponibilidade dessa substância (tornam ela mais disponível) no espaço entre um neurônio e outro. Assim sendo, a serotonina (5-HT) influi sobre quase todas as funções cerebrais, inclusive estimulando o sistema GABA (ácido gamaminobutírico). Embora seja apenas um, entre possivelmente centenas de neurotransmissores do cérebro, a serotonina talvez seja um dos mais importantes. Os níveis de serotonina determinam se a pessoa está deprimida, propensa à violência, irritada, impulsiva ou gulosa.
Assim como a serotonina pode elevar o humor e produzir uma sensação de bem-estar, sua falta no cérebro ou anormalidades em seu metabolismo da têm sido relacionadas a condições neuropsíquicas bastante sérias, tais como o Mal de Parkinson, distonia neuromuscular, Mal de Huntington, tremor familiar, síndrome das pernas inquietas, problemas com o sono, etc. Problemas psiquiátricos, tais como depressão, ansiedade, agressividade, comportamento compulsivo, problemas afetivos, dentre outros também têm sido associados ao mau funcionamento do sistema serotoninérgico (da serotonina).
Com essa base fisiológica, alguns pesquisadores afirmam que se aumentar os precursores naturais da serotonina pode-se, seguramente, elevar seus níveis e aliviar a depressão, dor e o desejo por carboidratos
O 5-HTP, tomado como suplemento dietético pode ser eficaz contra a depressão e completar a ação dos antidepressivos tradicionais. O 5HTP pode ser encontrado em altas concentrações na semente de um legume, chamado Griffonia simplicifolia, encontrado no Oeste da África. O leite e seus derivados também são fontes de 5HTP, assim como a carne de peru. Outras fontes de triptofano: requeijão, carne, peixe, banana, tâmara, amendoim, todos os alimentos ricos em proteínas.
Serotonina e o Humor

De modo geral a Serotonina regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo circadiano, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas.
Para se ter uma noção da influência bioquímica sobre o estado afetivo das pessoas, basta lembrar dos efeitos da cocaína, por exemplo. Trata-se de um produto químico atuando sobre o cérebro e capaz de produzir grande sensação de alegria, ou seja, proporciona um estado emocional através de uma alteração química. Outros produtos químicos, ou a falta deles, também podem proporcionar alterações emocionais.
Pensando nisso, em meados desse século a medicina começou a suspeitar ser muito provável a existência de substâncias químicas atuando no metabolismo cerebral capazes de proporcionar o estado depressivo. Isso resultou, nos conhecimentos atuais dos neurotransmissores e neuroreceptores, muitíssimo relacionados à atividade cerebral.
Alguns neurotransmissores, notadamente a serotonina, noradrenalina e dopamina, estão muito associados ao estado afetivo das pessoas. As pesquisas que inicialmente procuraram embasar a teoria de que a depressão depende (também) de baixos níveis de Serotonina, tomaram como ponto de partida o fato de uma dieta suficientemente livre de Triptofano, a ponto de produzir um pico plasmático muito baixo deste aminoácido, resultando em um estado depressivo moderado (Charney). O Triptofano, como vimos acima, é um precursor natural da Serotonina.
Também foram realizados testes em pacientes gravemente deprimidos, bem como em pacientes suicidas, constatando-se baixíssimos níveis da Serotonina no líquido espinhal dessas pessoas. Assim sendo, hoje em dia é mais correto acreditar que o deprimido não é apenas uma pessoa triste, aliás, alguns deprimidos nem tristes ficam, sendo mais acertado acreditar que os deprimidos sejam pessoas com um transtorno da afetividade, concomitante ou proporcionado por uma alteração nos neurotransmissores e neuroreceptores.
Por outro lado, os Transtornos da Ansiedade, principalmente o Transtorno Obsessivo-Compulsivo e o Transtorno do Pânico, também estariam relacionados à Serotonina, tanto assim que o tratamento para ambos também é realizado às custas de antidepressivos, os quais aumentam a disponibilidade de Serotonina no Sistema Nervoso Central. Nesses estados ansioso, um outro neurotransmissor, a noradrenalina, também estaria diminuído.
A ação terapêutica das drogas antidepressivas tem lugar no Sistema Límbico, que é o principal centro cerebral das emoções. Este efeito terapêutico é conseqüência de um aumento funcional dos neurotransmissores na fenda sináptica (espaço entre um neurônio e outro), principalmente da Norepinefrina (NE) e/ou da Serotonina (5HT) e/ou da Dopamina (DO), bem como alteração no número e sensibilidade dos neuroreceptores. O aumento de neurotransmissores na fenda sináptica pode se dar através do bloqueio da recaptação desses neurotransmissores no neurônio pré-sináptico (neurônio anterior) ou ainda, através da inibição da enzima responsável pela inativação destes neurotransmissores, a Monoaminaoxidase (MAO). Serão, portanto, os sistemas noradrenérgico, serotoninérgico e dopaminérgico do Sistema Límbico os locais de ação das drogas antidepressivas empregadas na terapia dos transtornos da afetividade.
Mas não é apenas a concentração e quantidade de neurotransmissores as responsáveis pelos transtornos do humor. Cada vez mais se constata o envolvimento dos receptores (quantidade e sensibilidade) desses neurotransmissores na origem da Depressão, assim como na sintomatologia da Ansiedade. Parece ser este um importante ponto de partida para a identificação, diagnóstico e terapêutica desses dois fenômenos psíquicos (ansiedade e depressão) (Bromidge e cols, 1998, Kennett e cols, 1997).
No Sono

Baixos níveis de Serotonina estão também relacionados com alterações do sono, tão comuns em pacientes ansiosos e deprimidos. A Serotonina é a mediadora responsável pelas fases III e IV do sono. A diminuição da latência da fase REM (Rapid Eyes Moviment) do sono, de indiscutível ocorrência na depressão unipolar e no transtorno obsessivo-compulsivo, se deve ao desequilíbrio entre a Serotonina e Acetilcolina. Os antidepressivos recaptadores de Serotonina servem para restabelecer a chamada arquitetura do sono dos pacientes depressivos, ansiosos e até dos dependentes de hipnóticos (Lehkuniec).
Como vimos, as alterações do sono dos transtornos ansiosos e do humor, normalmente insônia, deve-se ao desequilíbrio entre a Serotonina e um outro neurotransmissor, a Acetilcolina e o tratamento com antidepressivos pode melhorar a qualidade do sono. Outro efeito muito útil dos antidepressivos é em relação ao tratamento de pessoas dependentes de medicamentos hipnóticos (para dormir), já que estes podem proporcionar um certo desequilíbrio na acetilcolina.
Na Atividade Sexual

A Serotonina apresenta um efeito inibidor sobre a liberação de hormônios sexuais (gonadotrofinas) pelo hipotálamo, e conseqüente diminuição da resposta sexual normal. A diminuição farmacológica da Serotonina, seja através de medicamentos ou por competitividade aminérgica, facilita a conduta sexual. Isso quer dizer que quanto mais Serotonina menos hormônio sexual, menos atividade sexual, portanto, alguns antidepressivos que aumentam a Serotonina acabam por diminuir a atividade sexual.
No Apetite

A vontade de comer doces e a sensação de já estar satisfeito com o que comeu (saciedade) dependem de uma região cerebral localizada no hipotálamo (núcleo hipotâlamico ventro-medial). O efeito hipotâlamico ventro-medial da Serotonina é altamente específico apenas para os hidratos de carbono, necessitando de outros co-fatores centrais e periféricos para agir sobre os outros alimentos, como as proteínas e lípides.
Portanto, com taxas normais de Serotonina a pessoa sacia-se mais facilmente e inibe mais facilmente a ingestão de açúcares, sente-se satisfeita com mais facilidade e tem maior controle na vontade de comer doce.
Havendo diminuição da Serotonina, como ocorre na depressão, a pessoa pode ter uma tendência ao ganho de peso. Por isso os medicamentos que aumentam a Serotonina estão sendo cada vez mais utilizados nas dietas para perda de peso (sibutramina, por exemplo). A própria fluoxetina, usada para o tratamento da depressão através do aumento da Serotonina, também costuma proporcionar maior controle da fome (notadamente para doces).
Assim, se por um lado a baixa de Serotonina resulta em ganho de peso, o excesso de Serotonina, por outro lado, produz anorexia (Blundell). Apesar disso, os agonistas da Serotonina com ação direta sobre os neuroreceptores da Serotonina (serotoninérgicos) do tipo 5-HT1A (8-OH-DPAT) produzem aumento do apetite (hiperfagia) por estímulo de outros neuroreceptores (auto-receptores), diminuindo a liberação de Serotonina. Este pode ser o mecanismo responsável pela anorexia que se observa em alguns casos de depressão ou da Anorexia Nervosa (López-Mato).
Outras Funções

Também na regulação geral do organismo a Serotonina tem um papel importante. A Serotonina é um dos principais neurotransmissores do núcleo supraquiasmático hipotalamico, regulador central de todos os ritmos endógenos circadianos. Influi assim, na regulação do eixo hipotálamo-periférico.
A temperatura corporal, por exemplo, controlada que é no Sistema Nervoso Central (SNC) recebe uma influência muito grande dos níveis de Serotonina. Isso talvez possa explicar porque algumas pessoas têm febre de origem emocional, predominantmente as crianças. A Serotonina produz um efeito duplo sobre a temperatura corporal, de acordo com o tipo de neuroreceptor estimulado. O neuroreceptor 5-HT1 reduz a temperatura corporal (hipotermia) e o neuroreceptor 5-HT2, ao contrário, eleva a temperatura (hipertermia). É durante a fase de ondas lentas do sono que se produz o pico mínimo da temperatura corporal.
Também interfere no limite da sensação de dor. A Serotonina é um modulador das vias senso-perceptivas, as quais também transmitem ao cérebro a sensação de dor. A depressão diminui o limiar de recepção à dor e a administração de agonistas (imitadores biológicos) da Serotonina produz analgesia em animais de laboratório.
Algumas doenças caracterizadas por dores de tratamento difícil podem ser muito beneficiadas com medicamentos que aumentam a Serotonina. É o caso, por exemplo, da enxaqueca, das lombalgias (dores nas costas) e outros quadros de dor inespecífica. É bem conhecido o efeito dos antidepressivos tricíclicos, especialmente de a Amitriptilina, para controle dos casos de dor psicogênica.
fonte: virtualpsy.locaweb.com.br

domingo, 14 de junho de 2009

Chá de Amora Miura

O Chá de Amora Miura possui 22 vezes mais cálcio que o leite, além de conter mais potássio, magnésio, ferro natural, proteína, fibra, zinco e levedura.
O chá de Amora Miura não é remédio é complemento alimentar.
BENEFÍCIOS
Conforme estudo elaborado pelo Departamento de Pesquisa de Função dos Alimentos do Instituto de Saúde e Nutrição do Ministério da Saúde do Japão. Sobre a folha da Amora Miura e seus componentes:
1 - COMBATE AO DIABETES - Possui a DNJ, Inibidora da Taxa de Glicose com a liberação Natural de insulina;
2 - Rica em Proteínas e Sais Minerais;
3 - PREVINE A OBESIDADE através da decomposição do açúcar pelo intestino delgado;
4 - Normalizador da elevação da Pressão Arterial;
5 - Melhora nas taxas de Colesterol e de Gorduras Neutras no Sangue;
6 - Melhora do funcionamento do Fígado e dos Rins;
7 - Inibidor do Câncer
8 - Melhoria da Prisão de Ventre;
9 - Regulador do Intestino;
10 - Efeito Bactericida e Antiinflamatório;
11 - Previne a Osteoporose.
COMO USAR
Ferver um 1,5 litro de água, colocar um pacotinho de 12g de folha de Amora Miura e deixar até o chá ficar em 1 litro. Côa e pode servir-se Naturalmente, quente ou gelado durante o dia.
Para o Tratamento de Diabetes, não deve-se parar de tomar a insulina ou mudar a orientação médica sem sua autorização.
- Pessoas com até 70 Kg fazer o chá com 12g de folha ao dia;
- Pessoas com mais de 80Kg fazer o chá com 18g de folha ao dia;
- Pessoas com mais de 100Kg fazer o chá com 24g de folha/dia.
Para Crianças, o ferro e cálcio natural, fortalece a memória, o chá pode ser misturado com suco de uva concentrado ou outro sabor.
O resultado só aparece após alguns meses de uso continuo.
O Chá de Amora Miura, possui 22 vezes mais cálcio que o leite de vaca, alem de conter mais potássio, magnésio e ferro natural, proteína, fibra, zinco e levedura.
O chá de Folha de Amora Miura, não é remédio, é complemento alimentar.
No Japão, a folha de Amora Miura, é usada como alimento do bicho da seda em seus primeiro dias de vida, ela é usada como se fosse o leite materno nos humanos. Só após a larva do bicho da seda que nasce com 2 mm crescer e chegar ao tamanho de 15 mm é que é fornecido outro alimentado.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Chá Branco

No Brasil só agora ele está se tornando conhecido. Já na China e no Japão o chá branco há muito ganhou status de estrela das bebidas nacionais, um verdadeiro requinte. Durante séculos, apenas os imperadores do Oriente tinham o privilégio de degustar a infusão feita como melhor da Camellia sinensis árvore que dá origem a todos os legítimos chás (veja o complemento). O chá branco é composto do miolo e da ponta das folhas mais jovens e só delas, colhidas uma única vez ao ano, precisamente entre abril e maio.
O sabor é leve e adocicado o oposto do amargo chá verde, seu primo-irmão. Logo após a colheita as folhas são levadas para uma fermentação brevíssima antes de passar pela secagem, o que explica a intensidade do aroma, diz Carla Saueressig, representante no Brasil da rede alemã de lojas de chá Tee Gschwendner, uma das mais respeitadas no mundo. Já o chá verde passa pela secagem imediatamente após a colheita. Por isso ele tem um gosto mais amargo e áspero, completa. Os cuidados com a produção, bem como a raridade, justificam o preço pode custar até 50 vezes mais do que a infusão verde.
Ambas as variedades contêm as mesmas substâncias benéficas. A grande diferença é que o branco apresenta uma concentração até dez vezes maior dos fitoquímicos que combatem e previnem doenças, conta Sylvana Braga, reumatologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Entre as moléculas terapêuticas encontradas destacam-se os bioflavonóides e as catequinas, potentes antioxidantes que afastam os radicais livres, culpados em grande parte pelos danos às células e, conseqüentemente, pelo envelhecimento.
As catequinas também têm o mérito de regular o sistema de defesa, explica a farmacêutica Camila Figueiredo, da Universidade Federal da Bahia. Elas estimulam a produção de citocinas, substâncias que avisam o corpo de que há uma ameaça em curso, e de células NK, sigla para natural killers, que, como o próprio nome em inglês sugere, são responsáveis por aniquilar os invasores. E os benefícios do chá branco não param por aí.
Um estudo com animais de laboratório realizado nos Estados Unidos pelo Instituto Linus Pauling, ligado à Universidadede Oregon, mostra que as substâncias do chá branco previnem o surgimento de alguns tipos de câncer, principalmente os que afetam o sistema digestivo. O mesmo trabalho indica ainda que o chá branco pode melhorar a densidade óssea e assim evitar a osteoporose , além de afastar os riscos de formação das dolorosas pedras nos rins.
Os americanos ficaram tão impressionados com os resultados da pesquisa que chegaram mesmo a comparar os efeitos da infusão aos de uma classe de remédios conhecida como antiinflamatórios não-esteróides, como o ácido acetilsalicílico e o paracetamol, que ajudam a diminuir as inflamações e aliviar as dores. Surpreendentemente, o chá apresentou uma ação similar à dessas drogas. O mais curioso: quando era engolido junto com esses remédios, parecia potencializar seus efeitos.
Os pesquisadores americanos sugerem três xícaras diárias da bebida para, entre outros benefícios, diminuir as chances de um ataque cardíaco em 11%. A reportagemda SAÚDE! não deixou de estranhar a recomendação que, afinal, é a mesma do chá verde. Se o chá branco é tão mais poderoso, em tese o organismo poderia se contentar com menos. Mas os estudiosos alegam que as experiências foram realizadas com essa dosagem e não se sentem seguros para prometer vantagens com um consumo menor.
O fato é que, hoje, até alguns médicos já indicam a infusão a seus pacientes. A procura é tanta que, em São Paulo, por exemplo, a lista de espera para quem quer comprar o chá branco chega a ser de mais de dois meses. Algumas farmácias já estão manipulando em cápsulas a versão em pó. Mas, por ser rico em cafeína, hipertensos e grávidas devem evitar consumi-lo, avisa a reumatologista Sylvana Braga.
fonte: saude.abril.com.br

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ômega 3

Os Benefícios do Selênio

O selênio é um mineral essencial na dieta diária e como anti-oxidante (agente que combate os radicais livres que causam danos às células e podem conduzir a enfermidades crônicas, como o câncer). Uma deficiência de selênio pode levar a pessoa a ficar mais vulnerável aos vírus, câncer, depressão e ficar com menos energia. Mas níveis altos por demais deste mineral resultam venenosos.
Segundo um relatório publicado pelo Dr. Donald J. Lisk da Universidade Cornell, a ingestão de 100-200 micro gramas de selênio ao dia é um seguro contra deficiências no organismo deste mineral. Para o Dr. Lisk dosagem considerado tóxico é de 2 500 micro gramas diárias. Os sintomas ligados a envenenamento com selênio consistem em: náuseas, mau hálito (alho), sintomas parecidos à gripe, queda de cabelo, problemas neurológicos, falhas respiratórias e danos no fígado. Por isso, uma dosagem de 200 micra gramas diárias é suficiente e não causa transtornos nenhum.
Uma das fontes mais simples e efetivas do selênio é o alho. Segundo alguns pesquisadores a razão principal para o alho bloquear o câncer em animais (em experimentações no laboratório) é seu alto teor de selênio. Isto é especialmente marcante caso do alho semeado em terras preparadas com fertilização artificial com selênio, onde ele é 60% mais efetivo contra o câncer nos animais de laboratório.
Pode-se afirmar que o selênio protege em 4 aspetos importantes:
  1. Prevenção do câncer: Depois de muitos anos de suspeitar seu poder protetor, uma pesquisa marcante confirmou em nível de laboratório (é comum experimentar com ratos) as suspeitas. Segundo o Dr. Larry Clark, da Universidade de Arizona, uma modesta dosagem de selênio reduziu a incidência total de câncer em 42%. E baixou os casos de morte nos ratos em 50%. Em outra pesquisa, o Dr. Clark estudou 1312 pessoas idosas com câncer de pele, tentando descobrir se o selênio era capaz de evitar a recorrência dessa doença. A pesquisa durou sete anos. A metade dos pacientes tomou 200 micra gramas de selênio cada dia entanto a outra metade tomou um placebo (pílula inativa).
    O experimento não demonstrou esse fato, mas surpreendentemente revelou uma queda decisiva em outros tipos de câncer. Nos resultados finais mostraram que a ingestão diária de selênio diminuiu 69% as ocorrências de câncer de próstata, 64% os de cólon e reto, e 39% os de pulmão.
    O experimento contou com poucas mulheres e portanto não é possível estabelecer se o selênio è efetivo contra o câncer de mama ou de ovários. O Dr. Clark está planejando fazer novas pesquisas, com mais mulheres envolvidas nelas.
  2. Controle de vírus: Uma falta de selênio permite aos vírus tomar conta do corpo, de acordo a uma recente pesquisa do Ministério de Agricultura dos Estados Unidos. Em ratos criados com deficiências de selênio na sua alimentação, certos vírus normalmente inócuos mudaram a variedades danosas, especialmente para o músculo cardíaco. Segundo o porta-voz do Ministério, Orville A. Levander, a mudança foi "como do Dr. Jekyll para Mr. Hyde". O selênio ameniza vários vírus, desde gripes até o AIDS. Alguns pesquisadores acreditam que uma deficiência de selênio ajuda espalhar o vírus do AIDS através do corpo.
  3. Combate à depressão: Uma falta de selênio deprime suas energias, alimenta sua ansiedade e o some na depressão, diz o psicólogo James G. Penland. Ele achou que quem elevou sua dieta diária de selênio até as 200 micra gramas se sentiu menos ansioso e mais energético, seguro e agradável. Aquelas pessoas com mais alto teor de selênio no sangue se sentiram no melhor nível. Quem pior se sentiu ao começo do experimento, terminou sentindo-se melhor.
    Pesquisadores do País de Gales acharam resultados similares numa pesquisa com homens e mulheres depois de eles tomarem 100 micra gramas de selênio ao dia.
  4. Acrescenta a imunidade: Em uma pesquisa com pessoas idosas, cientistas da Universidade de Bruxelas em Bélgica encontraram que a ingestão de 100 micro gramas de selênio ao dia melhorava determinados fatores do sistema imunológico em 79%. A razão: O corpo necessita selênio para produzir uma enzima anti-oxidante crítica, a "glutatione peroxidasa". Ela ajuda a desintoxicar grassas celulares que de outra maneira baixam as defesas, promovem câncer e destroem as artérias.
    (Ainda não existem provas concluintes sobre se o selênio previne os ataques ao coração).
Algumas fontes naturais de selênio são os grãos inteiros, sementes de girassol, nozes, alho, carnes e peixes, ostras.
Fonte: USAWeekend.com / www.conheceraloe.com